Palestra sobre reforma tributária apresenta panorama geral da economia e impactos da alteração fiscal

Discutir sobre o cenário econômico e compreender melhor sobre os impactos da reforma tributária no desenvolvimento do Brasil, foram temas abordados durante a palestra com o economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, na noite de quarta-feira (24), no Hotel Seville, em Xanxerê. A palestra foi uma promoção da ACIX, em parceria com FIESC e contou com o patrocínio da Unimed e apoio dos sindicatos Sinduscon-AMAI e Simmex.

O evento reuniu cerca de 80 empresários e profissionais de diversas áreas, entre elas das áreas contábeis e financeiras, administradores. Para a abertura, fizeram uso da palavra o vice-prefeito de Xanxerê, Adenilso Biasus, que destacou a importância do tema e parabenizou a FIESC e ACIX pela realização do evento. Destacou também que Xanxerê está entre as 10 cidades mais empreendedoras do estado, e pontuou o crescimento do POB que já chega a R$3,4 bilhões.

Na sequência, Alceu Lorenzon, presidente do Sinduscon-AMAI, reforçou sobre a excelente parceria entre ACIX e FIESC visto a extrema valia do assunto a toda classe empresarial.

Romeu Meneguzzi, presidente da ACIX, finalizou os momentos de fala agradecendo a presença de todos e a parceria com FIESC, na execução do evento. Destacou que o associativismo propicia muito crescimento, impulsionando as ações seja em âmbito municipal, quando empresarial e deixou um recado uma palavra de incentivo para que as pessoas participem do associativismo.

Durante a palestra, Pablo Bittencourt apresentou dados e projeções sobre o cenário econômico de SC destacando alguns pontos, como o nível de crescimento constante na atividade de serviços assim como a renda familiar. A diminuição do endividamento da população e menor inadimplência da carteira de crédito.

Sobre a taxa de juros, destacou que a perspectiva é que continue em declive, até o mês de novembro. Referente reforma tributária explicou que o novo sistema de cobrança vai trazer um rebalanceamento referente ao pagamento de impostos, em que o setor de serviços que hoje são menos tributados, vão pagar mais para equilibrar com os demais setores.

Segundo Pablo, a expectativa é que em 12 anos o impacto seja de aumento médio de 12% no PIB. E finalizou pontuando que “a reforma em curto prazo pode ser melhor do que o esperado, em médio prazo, precisa de uma gestão conservadora e a longo prazo, tende a ser promissora”.

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